Entrar em contato com um psicólogo não é uma decisão simples para a maioria das pessoas, principalmente quando elas nunca tiveram contato ou não conhecem alguém que tenha precisado de um. A coisa é ainda mais difícil quando elas se depararam com profissionais que não as ouviram bem.
Choro sem razão aparente, insônia prolongada, pesadelos constantes, ansiedade frequente ou permanente, mal-estar inespecífico. Queixas como essas são motivos suficientes para se pensar em procurar um profissional de saúde mental para conversar um pouco.
Mas… e por quê?
Como costumo dizer, da mesma forma que evitamos a dor física, também evitamos a dor “mental” (há mecanismos complexos para isso). Só evitar a dor é uma medida paliativa para reduzir o sofrimento, mas não serve para resolver o que está lá. Inclusive, evitar a dor costuma ser uma medida temporária que, com o tempo tende a falhar e se mostrar como outras formas de dor, tais como:
- ansiedade sem razão aparente (lembrando que ansiedade não é traço de personalidade, é um estado);
- depressão;
- síndrome de pânico;
- alterações no sistema imunológico, incluindo problemas autoimunes como queda de cabelo e problemas de pele, dentre vários outros.
E onde entra o profissional de saúde mental?
A função de um profissional em saúde mental, como um psicólogo, é atuar junto ao paciente estudando seu funcionamento psíquico, seja ouvindo sua história, seja buscando observar, estudar e intervir na forma de funcionamento mental deste. Inclusive eles estão habilitados a encaminhar para outros profissionais caso seja necessário algum diagnóstico diferencial ou acompanhamento conjunto.